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1 - (RE)CONFIGURAÇÕES DO ENSINO DE HISTÓRIA NA  CONTEMPORANEIDADE: DESAFIOS, PROJETOS E EXPERIÊNCIAS

Prof. Me. Gustavo Manoel da Silva Gomes – UFAL

e-mail para envio de resumo: prof.gustavogomes@hotmail.com

 

RESUMO: É perceptível, no campo da Historiografia brasileira no início do século XXI, um aumento dos debates sobre o Ensino de História enquanto área de investigação científica do historiador. Tais debates têm sido re-oxigenados por discussões que buscam articular teoria e prática a partir de variados e inovadores referenciais teórico-metodológicos. Neste sentido, embora o Ensino de História não seja um campo novo de discussões, tem apresentado novas configurações de ação, reflexão e sistematização. Seguindo este redimensionamento epistemológico dentro da própria ciência histórica, este simpósio temático aglutinará pesquisadores, professores e trabalhos que articulem novos temas, conceitos, fontes, métodos e experiências do Ensino de História a fim de ampliar as discussões teórico-metodológicas deste campo de investigação e ação social.

 

 

2 - HISTÓRIA E POLÍTICAS DE RECORTE RACIAL NA EDUCAÇÃO

Prof. Me. Fabson Calixto da Silva – UFAL

e-mail para envio de resumo: calixfabson@gmail.com

 

RESUMO: A partir de 2000 o Brasil começa a viver uma nova configuração educacional e política direcionada para a promoção dos direitos dos afro-brasileiros. Em 2003 é aprovada a Lei 10.639 que altera a LDB e torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas escolas básicas em todo território nacional. No mesmo período, dar-se início as primeiras experiências de cotas sócio-raciais nas universidades estaduais do estado do Rio de Janeiro e somente em 2012 é sancionada a Lei 12.711 que normatiza a política de cotas nas universidades e institutos federais em todo o país. Desse modo, tais políticas têm contribuído para ações de combate ao racismo institucional nas diferentes instituições educacionais, ao mesmo tempo em que possibilitam o ingresso e a permanência de crianças e jovens negros na escola e na universidade. Portanto, esse Simpósio Temático receberá aqueles trabalhos que tragam experiências de pesquisas e relatos a partir das referidas Leis.

 

 

3 - HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE, MEMÓRIAS E OUTRAS HISTÓRIAS

Prof. Dr Aruã Silva de Lima – UFAL/USP

Prof. Dr. José Vieira da Cruz – UFAL

e-mail para envio de resumo: arualima@gmail.com

 

RESUMO: O presente simpósio temático acolherá propostas de comunicação resultantes de pesquisas e reflexões em diferentes níveis de maturação. Para adequar-se à proposta geral do simpósio os trabalhos devem estar circunscritos temporalmente na contemporaneidade, entendida de maneira estendida. Encorajamos diferentes abordagens metodológicas e teóricas por entendermos que o fazer historiográfico, por ser essencialmente plural e diverso, deve encontrar ressonância nos espaços de vulgarização do saber. Embora o presente simpósio encoraje com maior vigor trabalhos sobre história do Brasil, convidamos pesquisadores de outras áreas a apresentarem seus trabalhos. 

 

 

4 - PRAZERES, AVANÇOS E INTERDIÇÕES: A SEXUALIDADE NA HISTÓRIA.

Prof. Me. Sandro José da Silva – UFRPE

e-mail para envio de resumo: sandrosilvahistoria@yahoo.com.br

 

RESUMO: Este simpósio temático tem como proposta reunir pesquisas que tratem a respeito dos estudos sobre Sexualidade sob diversos recortes históricos e temáticos. O nosso objetivo é incitar discussões e reflexões sobre uma área que tem sido evidenciada nos últimos anos, em que procura refletir sobre os vários modelos de masculino e de feminino bem como suas implicações construídas cultural e socialmente. A própria História tem-se aberto para as análises da sexualidade. Esta “nova” historiografia permite visualizar o humano em suas múltiplas dimensões ao utilizar ferramentas teóricas da antropologia, da linguística, da psicologia e da sociologia, por exemplo. Aí, a interdisciplinaridade torna-se o mote para ampliar o campo de visão a respeito das vivências cotidianas. A tentativa de aproximação com o cotidiano, da percepção da história enquanto espaço de experiência do vivido, induz os pesquisadores a confeccionarem os seus trabalhos com vistas a contribuírem para a sociedade na qual estão inseridos.

 

 

5 - FESTAS POPULARES COMO OBJETO DE PESQUISA E ESTUDO DA HISTÓRIA

Prof. Doutorando Mário Ribeiro dos Santos – UFPE

e-mail para envio de resumo: mariorisan@yahoo.com.br

 

RESUMO: A emergência de novos temas e modos de escrita da História trouxe outras estratégias de abordagens, as quais valorizam assuntos antes considerados de menor importância, a exemplo das festas populares. Este simpósio tem como objetivo reunir pesquisadores que se debruçam no estudo das festas populares no Brasil como um problema histórico relevante, considerando as especificidades como cada grupo social se apropria dessas práticas culturais e as representam, reorganizando-as de acordo com os seus interesses particulares. Chamaremos atenção para a polissemia das festas que vigoram no Brasil entre os séculos XIX e XX, principalmente, na primeira metade do século passado, quando a sociedade passa por diferentes mudanças, ocasionadas, entre outras questões, pela necessidade dos moradores das capitais em consumir novas formas de divertimento.A ideia é refletir sobre o processo de criação de novas formas de vivenciar as festas no decorrer da História, estabelecendo novas relações, novas incompletudes. Baseado nesse conjunto de fatores, propomos o Simpósio Festas Populares como objeto de estudo e pesquisa da História (séculos XIX e XX), tendo em vista que tratamos de um assunto, que apresenta a festa como vivência do cotidiano, trazendo para o centro do debate as contradições da sociedade e o aparecimento de novas histórias, que atribuem a cada temporalidade novos sentidos de existência aos bens patrimoniais. Esse debate chega até o presente, mediado pela imprensa, fotografia, música e uma bibliografia interdisciplinar, que se abre para novas possibilidades, ampliando o leque de abordagem da produção historiográfica e a redescoberta do estudo dos fenômenos festivos.

 

 

6 - ENTRE SERTÕES: DINÂMICA ECONÔMICA, SOCIEDADE E ADMINISTRAÇÃO COLONIAL (SÉCULOS XVI-XVIII)

Profa. Dra. Carmen Margarida Oliveira Alveal – UFRN

Prof. Doutorando Breno Almeida Lisboa - UFF

e-mail para envio de resumo: carmenalveal@uol.com.br

 

RESUMO: Este simpósio temático tem como objetivo a discussão sobre o espaço denominado sertão, no período colonial, na América Portuguesa, enfatizando-se seus aspectos econômicos e sociais, e a administração política e fiscal deste espaço por parte da Coroa portuguesa e dos agentes locais de poder. A categoria sertão carrega em si múltiplos significados ao longo deste período. Indicava uma territorialidade, a estabelecer um limite com os espaços ainda não desbravados pela colonização lusa, ou ainda pouco conhecidos. Expressava, por essa razão, um sentido de “vazio” e de um espaço a ser conquistado. Longe de ser um local desabitado, no sertão ocorreram intensas disputas e negociações entre portugueses e etnias indígenas pela ocupação e controle destes territórios. Estabelecida a administração portuguesa, estendia-se as fronteiras da economia do controle fiscal por parte da Coroa portuguesa. Percebe-se, portanto, que o sertão era um espaço vivo e com uma dinâmica própria. Com essa perspectiva, pretende-se discutir o sertão a partir das relações sociais, econômicas e políticas vivenciadas pelos seus diferentes agentes sociais.

 

 

7 - DO LITORAL AO SERTÃO: CULTURA, PODERES E SOCIABILIDADES NA AMÉRICA-LUSA (SÉC. XVI-XVIII).

Prof. Doutorando Afrânio Carneiro Jácome - UFPE

Prof. Doutorando Bruno Kawai Souto Maior de Melo - UFPE

Profa. Doutoranda Poliana Priscila da Silva – UFPE

e-mail para envio de resumo: bruno.kawai@yahoo.com.br

 

RESUMO: Pensar a complexidade multifacetada da América-Lusa frente à Pluralidade de espaços que compunham a Monarquia Portuguesa, bem como a forte carga de localismo que caracterizou de forma individualizada realidades particulares nas diversas capitanias que entrecortaram os seu amplo território entre os séculos XVI e XVIII, são aspectos importantes dos revisionamentos históricos que marcaram a historiografia luso-brasileira das últimas décadas. Nesse sentindo, o presente simpósio busca reunir pesquisadores interessados em refletir sobre as múltiplas experiências sócio-político-culturais que marcaram os espaços da América-Lusa entre os séculos XVI e XVIII.

 

 

8 - INDIGENISMO, CULTURA, HISTÓRIA E MEMÓRIA

Profa. Dra. Michelle Reis de Macedo – UFAL

Profa. Mestranda Carine Santos Pinto – UFAL

e-mail para envio de resumo: carinesp@live.com

 

RESUMO: Segundo João Pacheco de Oliveira, (2004, p. 46) o termo indigenismo “remete a um conjunto ideológico no qual grupos étnicos sob a categoria de índios emergem como um problema: a questão indígena.”Com este intuito, o simpósio em questão se propõe a reunir trabalhos de diferentes abordagens e filiações institucionais, que versem sobre a temática indigenista no Brasil para demonstrar o estudo das culturas, sociedades e estratégias utilizadas contra as ações dos não-índios, que ao propor políticas indigenistas, disseminavam o discurso da assimilação cultural como melhor alternativa a estes povos, culminando no “desaparecimento” indígena. Além disso, pretende-se contribuir no debate do indígena como um sujeito histórico transformador da sua realidade e ativo no fortalecimento da sua identidade étnica, propondo diferentes estratégias de resistência, seja ela através ações políticas, judiciais ou através do fortalecimento da memória das comunidades. Momentos estes que tiveram início, sobretudo na passagem do século XX para o XXI.

 

 

9 - HISTÓRIA, MEMÓRIA, TERRITÓRIO E ETNOGRAFIA INDÍGENA

Prof. Me. José Adelson Lopes Peixoto – UNEAL

Profa. Esp. Deisiane da Silva Bezerra – SEMED/AL

Profa. Esp. Mary Hellen Lima das Neves- UFS

e-mail para envio de resumo: adelsonlopes@hotmail.com

 

RESUMO: os estudos sobre a história indígena vêm crescendo nos últimos anos e esse crescimento nos faz (re)pensar a história do Brasil (em uma visão macro) e a história de Alagoas (em uma visão micro), o que nos conduz a uma revisão sobre o lugar do índio na formação da sociedade brasileira. Nos últimos anos, a academia ampliou o espaço destinado a difundir e discutir as pesquisas realizadas nas mais diversas regiões do país. A ANPUH já consolidou um GT sobre a temática indígena e a partir dessa iniciativa, tal espaço vem sendo criado em vários eventos de História. Com o intuito de contribuir com essa discussão, este Simpósio Temático se propõe a oferecer um espaço de apresentação, reflexão e discussão das pesquisas desenvolvidas na academia e nas escolas indígenas de modo que ao articular pesquisa e ensino possamos estimular reflexões sobre a relação entre a produção acadêmica e a sala de aula. Com o intuito de ampliar a participação, poderão se inscrever trabalhos em qualquer estágio da pesquisa.

 

 

10 - HISTÓRIA, HISTORIOGRAFIA E ESCRAVIDÃO: CONEXÕES ÁFRICA E BRASIL. SÉCULOS XVI-XIX

Prof. Dr. Gian Carlo de Melo Silva – UFAL

Profa. Dra. Flávia Maria de Carvalho – UFAL

Profa. Dra. Suely C. C. de Almeida – UFRPE

e-mail para envio de resumo: giancmelo@hotmail.com

 

RESUMO: O presente simpósio tem como objetivo ampliar os debates sobre as relações escravistas nas sociedades atlânticas entre os séculos XVI e XIX. Tendo como orientação as variações e os diferentes significados da prática da escravidão, pretende-se debater as modalidades de cativeiro no continente africano, e seus desdobramentos nas sociedades da América Portuguesa e do Império Brasileiro. Nas últimas décadas a historiografia tem proposto novas abordagens que permitem ampliação dos campos de investigação, tanto no que diz respeito às etapas africanas do cativeiro – considerando os mecanismos de captação, transporte e embarque, quanto nas experiências vividas pelos escravos e seus descendentes no Brasil colonial e imperial. Tais abordagens permitem observar os escravos como agentes históricos dos processos de conquista e colonização, transpondo a interpretação que vitimiza e considera o negro um personagem incapacitado de atuar nas transformações sociais.

 

 

11 - IDENTIDADES, SUBJETIVIDADES, PRÁTICAS CULTURAIS E A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO

Profa. Mestranda Alyne Isabelle Ferreira Nunes – UFPE

Prof. Me. Eduardo José Silva Lima – UFAL

e-mail para envio de resumo: alynebjnunes@gmail.com

 

RESUMO: O presente Simpósio visa discutir os processos de construção e reconstrução das identidades de grupos, gêneros, região, nação, comunidades e etnias. Entendemos que tais processos podem ser localizados historicamente, pois são fruto de um contexto sociocultural. Pretendemos que as discussões versem sobre as relações de poder e resistência que, geralmente, resultam em conflitos sociais, seja no âmbito da cultura, do trabalho, da imprensa ou social. Possibilitando um momento de reflexão sobre questões teóricas e metodológicas referente a valores presentes nas tensões entre práticas, representações culturais e processos de formação de identidades sociais. Abrindo espaço para discussões sobre como as relações de poder podem excluir e reelaborar diferentes contextos urbanos, rurais, possibilitando espaços para discutir impasses, tensões, ambuiguidades e contradições presentes nas tentativas de normatização dos diversos grupos sociais.A construção indentitária sociocultural envolve processos de exclusão/inclusão social, cultural e político.

 

 

 

12 - HISTÓRIA ORAL, MEMÓRIA E MIGRAÇÕES: REFLEXÕES SOBRE DESLOCAMENTOS E ORALIDADES PELO INTERIOR DO BRASIL.

Prof. Doutorando Emeson Tavares da Silva - UFMS

Prof. Dr. Jiani Fernando Langaro – UFGD

e-mail para envio do resumo: emersontavarescb@gmail.com

 

O Simpósio Temático propõe reunir pesquisadores que desenvolvem estudos de deslocamentos humanos (migrações, imigrações, emigrações, diásporas, mobilidades rural urbana e transfronteiriças, dentre outros). O tema se tornou central na história contemporânea, tendo o século XX se revelado um tempo repleto de deslocamentos (forçados ou não) de populações pelo globo terrestre. O Brasil e a região nordeste – em especial aqueles que lhe são limítrofes – foram palco de fortes movimentos migratórios – da segunda metade do século XX em diante, principalmente –, dos quais os deslocamentos de trabalhadores “nordestinos” por entre regiões do país são emblemáticos. No interior do grande leque de possibilidades de pesquisa que o tema-objeto deste simpósio temático gera, preocupa-nos reunir pesquisadores que se interessem por entender – em uma perspectiva histórica – como as populações envolvidas em tais processos os vivenciam, compreendem, recordam e narram. Nessa perspectiva, a história oral se apresenta como metodologia privilegiada de estudo, por proporcionar o diálogo entre pesquisadores e narradores, permitindo um contato mais direito com as lembranças e recordações dos sujeitos deslocados. Suas falas, impregnadas de “subjetividade” (PORTELLI, 1997), relevam as maneiras como essas pessoas viveram as migrações, bem como os significados que as experiências passadas adquirem em suas vidas presentes. Entretanto, não excluímos os trabalhos que tratem de outras fontes, uma vez que reconhecemos as contribuições destas para a construção de memórias e o estudo dos deslocamentos humanos, como os artefatos, as fotografias de álbuns de família – que revelam sob outro prisma as migrações – ou mesmo a imprensa e a documentação oficial – mais reveladores do olhar dos setores hegemônicos da sociedade sobre as populações migrantes. O simpósio temático pretende ainda colocar em diálogo pesquisadores que trabalham com diferentes formas de deslocamentos humanos e que, atualmente, têm discutido seus trabalhos em áreas estanques, como bem atesta a clássica divisão entre estudos de “migrações” e de “imigrações”. Também objetiva fomentar a troca de experiências por aqueles profissionais dedicados a diferentes áreas (como história contemporânea, história regional, história do Brasil e história da América), afim de situar as experiências de migração e mobilidade humana em uma dimensão mais ampla.

 

 

13 - HISTÓRIA DAS MULHERES, GÊNERO E FEMINISMOS: NARRATIVAS QUE DESAFIAM A HISTÓRIA

Profa. Dra. Vanuza Souza Silva – UFAL

e-mail para envio do resumo: vanuzaz@hotmail.com

 

Este grupo de trabalho pretende discutir as diferentes possibilidades de construir outras histórias de mulheres de gênero e dos feminismos a partir das novas questões que o campo teórico-metodológico discute na atualidade. No final da primeira metade do século XX Simone de Beauvoir questionava a ideia de uma natureza essencialmente feminina com a afirmativa de que “não se nasce mulher, torna-se mulher”! Afirmativa que inspirou os movimentos feministas posteriores do século XX e XXI. Inspirados em diferentes propostas teóricas os feminismos do século XX, criaram espaços diversos para construir histórias das diferentes mulheres, alargando um debate que acabou implodindo com a ideia de a mulher no singular, conforme pensou a história social e a própria epistemologia feminista inspirada nos pós-esturutralistas, especificamente inspirados em Michel Foucault. O debate se fortalece quando em meados dos anos 70 do século XX os discursos sobre a questão de gênero e a construção de uma história das mulheres criam a necessidade de um tratamento teórico-metodológico específico para essas áreas que nesse momento se diferenciavam: feminismo, gênero e história das mulheres. Quais os principais desafios para se construir as histórias das mulheres hoje? Que diferenças demarcam esses campos de pesquisa entre gênero, feminismos e história das mulheres? Que histórias das mulheres podemos narrar nesse contexto onde os lugares cristalizados dos corpos das famílias e das próprias mulheres estão sendo recriados? Este Grupo de trabalho te. O objetivo principal de abrir espaços para as narrativas de gênero, feminismos e histórias das mulheres para possamos incluir nas páginas da história do século XXI a história das mulheres pobres, negras, lésbicas, ciganas, indígenas, transexuais, religiosas, militantes, camponesas, intelectuais, criminosas, vítimas da violência doméstica, prostitutas, judias, loucas e tantas outras que existem como ou devir!
 

14-HISTÓRIA DOS POVOS TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA: MEMÓRIA, IDENTIDADES E DINÂMICAS DE RESISTÊNCIA

Prof. Doutorando Clébio Correia de Araújo (UNEAL)

Email de resumo: clebio2000@hotmail.com

 

Resumo: O conceito de povos tradicionais de matriz africana vem sendo trabalhado politicamente pelos chamados “povos de terreiros” no sentindo de evitar abordagens que os reduzam apenas à dimensão religiosa. Nesse sentido, esse conceito desponta como estratégia para o reconhecimento dessas comunidades enquanto grupos étnicos, tomando como referência o conceito de “nação” para além do uso estritamente religioso. Essa abordagem suscita várias questões relativas às dinâmicas internas e externas de formação das identidades coletivas dessas comunidades, bem como das estratégias históricas envolvendo processos de hibridização e sincretismo cultural, construídas na resistência ao poder colonial no processo da diáspora africana. A proposta é captar o impacto desse conceito nas situações concretas dos povos de terreiros, sobretudo no Estado de Alagoas e no nordeste brasileiro.
 

15. Arqueologia, Antropologia e História: convergências e diálogos compartilhados para um melhor entendimento e “preservação do nosso passado”.

 

Prof. Doutorando Flávio Augusto de Aguiar Moraes – Universidade de Coimbra

Pofª. Doutoranda Danúbia Valéria Rodrigues de Lima – Universidade de Coimbra

Pofª. Sergiana Vieira dos Santos – NUPEAH/UFAL

e-mail para envio do resumo: flavioaguiarac@gmail.com

 

A arqueologia é uma ciência multidisciplinar, sendo capaz de dialogar com outras áreas do conhecimento, especialmente a História e a Antropologia. Esta aproximação com diversas áreas do conhecimento visa obter resultados interpretativos cada vez mais seguros no que se refere ao entendimento de nosso patrimônio arqueológico. Já há algum tempo se reconhece a necessidade de diálogos ainda mais abrangentes, para a “construção” de um conhecimento muito mais consistente (Renfrew & Bahn, 1991; Bicho 2006). Este simpósio temático tem por objetivo reunir trabalhos que versem sobre a diversidade das interpretações no campo da arqueologia, discutindo as abordagens metodológicas, teóricas e os resultados obtidos, acerca do nosso passado a partir da interação desta ciência com as demais, especialmente a Antropologia e a História.

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