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1 - FONTES DIGITAIS NA PESQUISA HISTÓRICA.

Prof. Dr. José Vieira da Cruz - UFAL

Profa. Mestranda Sara Angélica Bezerra Gomes – UFAL

 

RESUMO: Tem se tornado cada vez mais frequente, o uso de fontes digitais por pesquisadores de diferentes áreas, sobretudo, entre aqueles que se dedicam ao estudo de fenômenos sucedidos no decurso do século XXI. No campo da pesquisa histórica, o uso desse tipo de fonte, entretanto, ao mesmo tempo em que parece estar oferecendoaos historiadores, uma possibilidade de alargar os horizontes de pesquisa, também tem revelado numerosos problenas epistemológicos e metodológicos para os profissionais dessa área, que trabalham ou desejam trabalhar com as fontes digitais. Nesse sentido, a proposta deste minicurso e discutir o uso, cada vez mais constante, das fontes digitais no campo da pesquisa histórica a partir de três pontos: a) discussão teórica acerca das fontes digitais; b) a tipologia das fontes digitais; c) a normatização de referências relacionadas as fontes digitais.

 

 

2 - PARA UMA HISTÓRIA DA SEXUALIDADE: ALGUNS APONTAMENTOS.

Prof. Me. Sandro José da Silva -  UFRPE.

 

RESUMO: A proposta do presente minicurso é apresentar e discutir de que maneiras os estudos de sexualidade emergiram como um lugar de pesquisa nas ciências humanas e como podem ser analisados numa perspectiva histórica. Contribuindo, assim, para o surgimento de novos objetos e abordagens historiográficos. Até por que durante muito tempo as pesquisas que tinham por base discutir os comportamentos sexuais de homens e mulheres eram restritas às ciências como a Antropologia e a Sociologia. Entretanto, nos últimos anos vemos emergir uma série de pesquisas e até núcleos de estudos em História nas principais universidades brasileiras a respeito do tema.

 

 

3 - FESTAS POPULARES COMO OBJETO DE ESTUDO DA HISTÓRIA

Prof. Doutorando Mário Ribeiro dos Santos - UFPE.

 

RESUMO: nas últimas duas décadas, a produção historiográfica tem passado por mudanças significativas no tocante aos temas e aos métodos de estudo e ensino, de modo que amplia as possibilidades de construção de novos conhecimentos históricos. As festas populares no Brasil, com ênfase no Carnaval e no São João, será o fio condutor deste minicurso, que versará, entre outros assuntos, sobre as relações de poder, as negociações políticas, os espaços de sociabilidade e os intercâmbios culturais entre os diferentes segmentos sociais, que são vivenciados no cotidiano dessas duas celebrações no período de 1900 a 1970. Para desenvolvimento deste trabalho, faremos uso de produções literárias de folcloristas, documentos oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, periódicos, fotografias, documentários e relatos de memória, relacionando tais fontes com as discussões teórico metodológicas que embasam a escrita dessas histórias nos últimos anos.

 

 

4 - PRÁTICAS ESPORTIVAS COMO OBJETO DA HISTÓRIA

Prof. Me. Eduardo José Silva Lima - UFAL

 

RESUMO: É relativamente há pouco tempo que as ciências humanas têm se debruçado ao estudo das práticas esportivas. Demorou um pouco para estudiosos vislumbrarem o esporte como uma manifestação cultural de sentido amplo e plural. O esporte é fruto de uma teia complexa de movimentos que vai desde uma atividade de lazer descompromissada aos megaeventos de audiência global. No Brasil, podemos mapear pesquisas desde o final do século XIX, contudo é apenas na segunda metade do século XX que as pesquisas e produções crescem de forma significativa tanto quantitativamente como qualitativamente. Hoje são inúmeros os programas de pós-graduação que abrigam uma linha dedicada aos estudos dos esportes. O tema encontra-se disseminado nas mais diversas áreas, tais como Antropologia, Psicologia, Sociologia, Educação Física e História. O esporte é uma das manifestações culturais mais popular do século XX. Só esse dado já seria suficiente para torna-lo integrante ao olhar da História. Contudo, como uma prática cultural, o esporte pode ser um meio para se estudar diversas temáticas sociais e contribuir para o entendimento da sociedade moderna. As fontes, metodologia e bibliografia estão nos esperando para produzirmos conhecimentos históricos. Esse mini curso tem como objetivo ampliar as possibilidades de produção historiográfica e firmar o campo esportivo como uma possibilidade real de produção do saber histórico.

 

 

5 - A PARTIR DAS PRÁTICAS CULTURAIS NA GRÉCIA ANTIGA: PROBLEMATIZAÇÃO ACERCA DA IDENTIDADE DO QUE É O SERTÃO, PARA UM POSICIONAMENTO ÉTICO NA EXPERIÊNCIA DO TEMPO  

Profa. Me. Rosely Tavares (UFPE)

Prof. Esp. Flávio Benites (UFPE).

 

RESUMO: A temática do evento nos conclama a uma indispensável reflexão frente aos desafios que os cercam, a saber; discutir a cultura brasileira e identidade nacional é um antigo debate que se trava. Diante disso, se faz necessário pensar o sertão e problematizar a identidade, o território, no que versam sobre as mudanças e permanências nas práticas culturais, formação social, política e econômica. Para com isso possibilitar uma atitude ética, ou seja, aceitar e respeitar as diferenças que implicam as nuanças em questão. Frente a tais aspectos, propõe-se por meio deste minicurso problematizar e debater acerca, da construção do conceito - identidade, numa perspectiva histórico e filosófica, tendo como epicentro a Grécia Antiga e os pensadores Parmênides, Heráclito, Platão e Aristóteles. Nesse sentido, o objetivo do curso é refletir como em um período histórico consagrado pela historiografia como Grécia da Antiguidade (entre 2000 a.C. e 500 a.C.), alguns homens pensaram sobre a questão da identidade, e que tais problemas discutidos ainda estão presentes na atualidade que carecem de muitas reflexões e debates. E de tal maneira criticar os conceitos para se pensar sobre a identidade que de certa forma tem uma intima relação com o território e, assim termos um olhar diferente sobre o que é o sertão. Justificamos a ponte entre Grécia Antiga e parte do Brasil, conhecido como sertão, porque entendemos que a cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma relevante influência sobre a formação do Império Romano, que difundiu um modelo de indivíduo, cultura e lugar do Mediterrâneo e da Europa, e toda esse conjunto de práticas chegou até nós. Partindo destas questões o curso relacionará os pressupostos teóricos filosóficos e práticos do uso dos conceitos de identidade para uma formação ética acerca do outro. Pois, assim entendemos interdisciplinaridade entre filosofia e história, nos oferece o novo caminho para refletir sobre as magnas questões que afligem a sociedade contemporânea.

 

 

6 - FEMINISMO’S - DEBATES E DESAFIOS

Profa. Mestranda Alyne Isabelle Ferreira Nunes – UFPE

 

RESUMO: O objetivo deste minicurso é compreender as perspectivas atuais do feminismo, entendendo que seus desdobramentos são fruto de uma ineficiência que o feminismo branco mantém perante as múltiplas realidades das mulheres. Muitos movimentos feministas que optam pela não classificação perante a opressão que sofrem trabalham com um conceito inexistente de uma mulher universal. Partem de uma realidade e opressões generalizadas que não contemplam as múltiplas vivências, pouco dialogam ou ignoram as questões de raça, geração, corpo, localidade, religião, etc. Diante dessa invisibilidade as mulheres, que não se sentem contempladas pelo movimento universal, buscam alternativas de resistência com seus pares se apropriando das pautas políticas que de fato interessam a elas. As reflexões partirão de três movimentos feministas: feminismo negro (Brasil e EUA), feminismo africano e feminismo cigano. Pretendo demonstrar como ocorreu o processo de formação, as pautas, formas de resistência e como se dá as relações de poder na construção da identidade, central para o reconhecimento e pertencimento ao grupo. O curso propõe para além de uma discussão sobre a necessidade de um feminismo interseccional, dialogar com os presentes sobre as lacunas do próprio movimento que acaba por travar o reconhecimento dos privilégios que temos diante das lutas de outras mulheres oprimidas.  

 

 

7 - SOCIEDADE, ESCRAVIDÃO E MESTIÇAGENS NO BRASIL COLONIAL E IMPERIAL

Prof. Dr. Gian Carlo de Melo Silva– UFAL

Prof. Mestrando  Wellington Gomes – UFAL

 

RESUMO: O presente minicurso tem como proposta analisar a construção social do Brasil através da perspectiva de que o negro e seus descendentes desempenharam um papel atuante. Serão vistos como colonizadores, atuando na cultura, sociedade e na economia, não sendo somente mão de obra. Vamos abordar a inserção destes homens e mulheres na sociedade em diversos espaços e instituições, tais como: família, igreja, irmandades, redes de abastecimento. Além disso, a atuação destes agentes históricos pode ser vista no Brasil através das táticas e estratégias construídas para garantir sua sobrevivência dentro do sistema escravista. Considerando as mestiçagens como elemento que permeia todas as esferas da sociedade, articulando seus agentes sociais, políticos e culturais.

 

 

8 - HISTÓRIA DA ÁFRICA EM PERSPECTIVA: HISTORIOGRAFIA E COMÉRCIO DE ESCRAVOS NA ÉPOCA MODERNA.

Profa. Dra. Flávia Maria de Carvalho – UFAL

Profa. Mestranda Fabianne Nayara – UFAL

 

RESUMO: O presente mini-curso tem como proposta analisar as revisões historiográficas e metodológicas dedicadas aos estudos africanistas, assim como debater as relações de poder e o impacto da abertura do mercado atlântico de escravos nas sociedades da África Centro Ocidental. A proposta considera os africanos como agentes históricos, identificando vários personagens da complexa hierarquia das sociedades analisadas. Entre os objetivos  destacamos  a participação das elites africanas nas relações de poder estabelecidas com os europeus na construção das redes comerciais que interligavam áreas do interior do Ndongo, do Congo e de Benguela ao mercado atlântico de escravos.

 

 

9 - CANCELADO

 

 

10 - HISTÓRIA SOCIAL DO CRIME 

Profa. Dra. Célia Nonato – UFAL

 

RESUMO: Discussão sobre as principais teorias sobre o crime e a violência, abordando trabalhos historiográficos e sociológicos para a temática. Objetivo: ampliar os projetos de pesquisa na área.

 

 

11 - DITADURA MILITAR: DA LUTA ARMADA A RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA

Prof. Me. Magno Francisco da Silva - UFAL

Prof. Me. Paulo Vitor Barbosa dos Santos - UFAL

Prof. Me. Rodrigo dos Santos Borges - UFAL

 

RESUMO: O golpe militar que se abateu no Brasil em 1964, estancou por vinte e um anos o processo em curso de fortalecimento da democracia e da liberdade no país. Para tornar claro o que ainda é latente é necessário analisar criticamente cada fato histórico e é neste sentido que se desenvolve o objetivo deste minicurso. Documentos das organizações que participaram deste momento histórico, dos órgãos de repressão, depoimentos de personagens atuantes neste período, acervos particulares começaram a se tornar acessíveis e a integrar os arquivos públicos. A criação da Comissão Nacional da Verdade e a sua reprodução nos estados, universidades e sindicatos contribui bastante para elucidar todos os detalhes deste parte da história do Brasil. A trajetória dos indivíduos, movimentos, grupos e partidos que se opuseram a Ditadura Militar constitui um valioso objeto de pesquisa. Especialmente pelo fato de que as formas de luta para derrubar o poder militar e reconstruir a democracia foram diversificadas e em muitos momentos as divergências ideológicas e políticas provocaram conflitos acirrados. Assim, pretendemos analisar, de maneira panorâmica , a atuação e trajetória da esquerda brasileira durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Refletir sobre o posicionamento dos partidos comunistas no terreno da luta ideológica no cenário do movimento comunista internacional e os seus reflexos na interpretação e atuação destas organizações políticas. Estabelecer articulações entre os contextos estadual, nacional e internacional no que diz respeito aos acontecimentos históricos e tendências políticas ocorridos na década de 1960, 1970 e 1980 no Brasil. Assim como, entender a formação das resistências democráticas no limitado campo instituído pós golpe de 1964, através da instauração do bipartidarismo, analisando, através do escopo da longa duração as permanências e rupturas inerentes a construção identitária das forças oposicionista à ditadura militar.

 

 

12 - DA INVISIBILIDADE HISTORIOGRÁFICA À HISTÓRIA INDÍGENA: QUESTÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS E PRODUÇÃO DISCURSIVA SOBRE O ÍNDIO BRASILEIRO

Profa. Dra. Michelle Reis de Macedo - UFAL

Profa. Mestranda Carine Santos Pinto - UFAL

 

A partir de novas abordagens teórico-metodológicas e conceituais da História e da Antropologia, o minicurso propõe-se a analisar criticamente a produção discursiva sobre o índio brasileiro desde os primórdios da colonização, passando pelo século XIX e chegando à contemporaneidade. Questionando o discurso de invisibilização do índio consolidado tanto na historiografia quanto no senso comum, a proposta é destacar o papel dos grupos indígenas como sujeitos históricos do processo de desenvolvimento das sociedades coloniais e pós-coloniais, por meio da ideia de alianças e conflitos com não-índios e, sobretudo, do processo de emergência social desses grupos.

 

 

 

13-TEORIA DA HISTÓRIA EM AGNES HELLER E A ESCOLA DE BUDAPESTE

Prof. Ms. Marcos Ricardo de Lima

 

Resumo: O presente minicurso tem como objetivo (re)visitar a obra de Agnes Heller em sua fase marxista ainda como membro da chamada “Escola de Budapeste”, que reuniu jovens pensadores em torno do filósofo húngaro Giörgy Lukács. Devido ao tipo de organização própria de um minicurso, a exposição será centrada em duas obras da autora: “Uma teoria da história” e “O cotidiano e a história”. Além da discussão atual sobre a centralidade do trabalho, exposto por Lukács em sua obra de maturidade.

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